Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo (28), formou maioria para manter as prisões de Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o empresário Maurício Camisotti. Presos, de forma preventiva, desde o dia 12/09, os dois devem continuar atrás das grades por tempo indeterminado. Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Edson Fachin votaram para manter as prisões preventivas.
Pedidas pela Polícia Federal (PF), as prisões são por supostos descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde os dois são apontados como figuras-chave do esquema.
Em plenário virtual, previsto até o dia 3 de outubro, o julgamento é composto pelo colegiado de ministros: André Mendonça. Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Edson Fachin e Nunes Marques. Gilmar se declarou impedido de votar, restando apenas Dias Toffoli.
No caso do Careca do INSS, a Polícia Federal investiga que ele atuava como lobista, ou seja, um intermediário entre empresários dos sindicatos e associações. Para a investigação, era faturada uma parte do dinheiro desviado. Já para Camisotti, as investigações seguem como um sócio de entidades que integravam o esquema de desvios. Foto: Lula Marques / Agência Brasil
