
Durante as ações da 52ª etapa da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do Rio São Francisco na Bahia, uma possível rinha de galo em atividade foi descoberta nesta terça-feira (21) no município de Miguel Calmon, região centro-norte do estado.
A ocorrência foi registrada por equipes que realizavam fiscalizações em um estabelecimento comercial na área urbana da cidade. No local, foram encontrados 33 animais, entre galos e galinhas, mantidos em condições que caracterizam maus-tratos.
“Durante a fiscalização em Miguel Calmon, constatamos em um comércio a presença de 33 galinhas e galos em situação de maus-tratos. Também foram encontrados materiais que corroboram com a prática de rinha de galo. Diante disso, o responsável foi conduzido à delegacia e apresentado à autoridade policial para as medidas cabíveis”, informou uma oficial da operação.
De acordo com a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA), comandada pela tenente-coronel Érica Patrícia, o imóvel possuía um cômodo com indícios claros da prática ilegal.
A rinha de galo é considerada crime ambiental, conforme o artigo 32 da Lei nº 9.605/1998, que trata dos Crimes Ambientais. A legislação prevê pena de detenção e multa para quem submeter animais à crueldade, prática que, nas rinhas, causa ferimentos graves e pode levar à morte das aves.
A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) é um programa socioeducativo e interinstitucional que reúne órgãos públicos, conselhos profissionais e entidades da sociedade civil, com o objetivo de promover a preservação ambiental e a defesa da vida na bacia do Rio São Francisco.
Fonte: FR Notícias