
Repercute na midia nacional, que Damião José dos Santos, 72 anos, foi reanimado após ter a morte constatada por dois médicos do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, em Itabuna, na Bahia.
A unidade de saúde informou que apesar de raro, o fenômeno testemunhado neste caso é bem relatado na literatura médica.
Na quarta-feira (13/8), o idoso estava em grave estado clínico e teve parada cardiorrespiratória. Foram iniciadas medidas de reanimação, mas o paciente manteve ausência de atividade elétrica cardíaca, de pulso e de reflexos, sinais compatíveis com diagnóstico de óbito. Mesmo assim, todas as assistências foram mantidas por 15 minutos, mas nenhum sinal vital foi detectado.
Então, a morte do paciente foi constatada, corroborada por um segundo médico, assim como por toda a equipe que lhe prestava assistência. Em seguida, os familiares foram informados. No entanto, cerca de uma hora depois, foram observados discretos movimentos respiratórios. Imediatamente todas as assistências e procedimentos para a estabilização do paciente foram reiniciadas.
“Com esperança, o Hospital de Base informa que contrariando as expectativas diante da gravidade da situação, o paciente evolui com critérios objetivos de melhora clínica”, destacou o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães.
Maria Cristina dos Santos, irmã de Damião, disse ao g1 que a reanimação do irmão foi “um presente de Deus”. “Nós estamos aqui reunidos, na expectativa de que Deus venha terminar o milagre, que ele venha para casa”, afirmou.
Veja a nota do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães na íntegra:
Em decorrência de fato ocorrido na noite do dia 13 de agosto, na Unidade de Terapia Intensiva 3, a direção executiva do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães vem a público esclarecer: o paciente Damião José dos Santos encontrava-se em grave estado clínico, tendo apresentado piora e subsequente Parada Cardiorrespiratória (PCR).
Foram iniciadas prontamente medidas de reanimação, com a participação de toda a equipe de plantão (enfermagem e fisioterapia). Porém, o paciente manteve ausência de atividade elétrica cardíaca, de pulso e de reflexos, sinais compatíveis com diagnóstico de óbito. Mesmo assim, todas as assistências foram mantidas por 15 minutos, sem quaisquer sinais vitais.
Após o período de observação mencionado, foi constatado o óbito do paciente, corroborado por um segundo médico, assim como por toda a equipe que lhe prestava assistência, quando familiares foram prontamente informados.
Cerca de uma hora após o evento acima relatado, percebeu-se discretos movimentos respiratórios, sendo imediatamente reiniciada todas as assistências e procedimentos para a estabilização do referido paciente .Correio Braziliense