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PC confirma que ossada encontrada em Campo Formoso é de criança quilombola desaparecida

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A Polícia Civil da Bahia confirmou, nesta quarta-feira (26), que a ossada humana encontrada na comunidade quilombola Gameleira do Dida, em Campo Formoso, no norte do estado, pertence a Pedro Sousa Santos, menino de 6 anos desaparecido desde 15 de dezembro de 2023.

Segundo a Polícia Civil, os restos mortais foram localizados no dia 2 de maio deste ano, em uma área de mata fechada da mesma comunidade. Entretanto, devido ao estado de degradação, a perícia não conseguiu identificar a causa da morte.

A Delegacia Territorial de Campo Formoso segue realizando diligências para apurar as circunstâncias do caso.

Em nota, a assessoria da Polícia Técnica informou que o material biológico chegou ao laboratório central, em Salvador, em 13 de maio. O primeiro exame, concluído em julho, foi inconclusivo, sendo necessário um novo teste. O segundo exame confirmou o parentesco e identificou a ossada como sendo de Pedro.

De acordo com o Departamento de Polícia Técnica (DPT), a Coordenadoria de Polícia Técnica de Senhor do Bonfim tentou contato com os familiares diversas vezes, mas não obteve retorno imediato. Após novas tentativas, a família foi informada do resultado e autorizou a liberação dos restos mortais.

Segundo informações da TV São Francisco, afiliada da Rede Bahia, o sepultamento de Pedro Sousa Santos será realizado na tarde desta quarta-feira (26), na própria comunidade Gameleira do Dida.

Relembre o desaparecimento

No dia do desaparecimento, por volta das 14h, Pedro — que tinha 6 anos na época — caminhava sozinho em direção a um campo de futebol próximo à sua casa quando foi visto pela avó, que o levou de volta para a residência. Ela relatou ter deixado o menino brincando em frente ao imóvel, momento em que foi visto pela última vez.

Familiares afirmaram que Pedro costumava brincar na rua com outras crianças, porém, naquele dia, estava desacompanhado. A ausência dele foi percebida por volta das 17h, quando parentes iniciaram as buscas pela vizinhança, sem sucesso.

A confirmação da identidade da ossada encerra mais de um ano de incertezas para a família e para a comunidade quilombola.

Redação/com informações TV São Francisco

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