Na Câmara de Saúde, o projeto de lei do vereador Luiz Ribeiro que criava o Programa Municipal de Apoio à Saúde Mental foi rejeitado pelos vereadores da base governista: Edmilson (Mala), Luciano Cruz, Luciano Passos, Marivaldo e Danilo Alves. Apenas Zete do Paulista e Roberval acompanharam o autor no voto favorável.
A rejeição surpreendeu porque, na sessão anterior, os mesmos vereadores haviam se declarado a favor da proposta, inclusive Edmilson, que chegou a elogiá-la.
O presidente da Câmara, Joseleno Jesus (Juca do Genipapo), finalizou a sessão dizendo que a rejeição se deveu a falas anteriores de Luiz Ribeiro que teriam desagradado os colegas.
Indignado, Luiz Ribeiro afirmou a redação que a decisão foi motivada por perseguição política:
“Não estão me atingindo como pessoa, estão atingindo a população, que sofre com problemas de saúde mental e precisa de políticas públicas sérias. É triste ver que interesses pessoais falaram mais alto do que o bem-estar do povo de Saúde”.
O episódio gerou repercussão entre os presentes e trouxe à tona o debate sobre até que ponto questões políticas e pessoais devem interferir em projetos que tratam diretamente do interesse coletivo.
