A tranquilidade do Alto do São Gonçalo, zona rural de Itiúba, tem sido abalada por uma série de ataques de cães ferozes que vêm causando grandes prejuízos aos criadores de animais da região. Em uma única propriedade, mais de 20 ovelhas e carneiros foram mortos em decorrência dessas investidas, deixando os moradores alarmados e sem solução para o problema.

Segundo relatos dos produtores, os ataques não são novidade e ocorrem há anos. No entanto, a situação parece ter se intensificado recentemente. Os cães, muitas vezes sem dono identificado, invadem as propriedades durante a noite, causando um rastro de destruição nos rebanhos.

“É um prejuízo enorme e ninguém aparece para resolver. Não sabemos de quem são esses cães, mas eles estão acabando com nosso trabalho e nossos animais”, desabafou um criador que preferiu não se identificar.

O problema se agrava pela ausência de políticas públicas para o controle populacional de animais e a falta de fiscalização na área. Os criadores cobram das autoridades locais medidas urgentes, como a identificação e captura dos cães para evitar novos prejuízos.

Enquanto isso, o medo e a incerteza tomam conta dos moradores de Alto do São Gonçalo, que seguem apreensivos diante da possibilidade de novos ataques. A situação evidencia a necessidade de uma ação conjunta entre o poder público, organizações de proteção animal e a comunidade para solucionar esse problema que, além de econômico, é também social.

Revolta e pedidos de solução

Os criadores afirmam que, apesar das constantes reclamações, pouco ou nada tem sido feito para resolver a situação. “Estamos sozinhos nesse problema. Não podemos matar os cães porque é crime, mas também não podemos continuar perdendo nossos animais”, ressaltou outro produtor.

A situação exige uma solução urgente, que contemple tanto o bem-estar dos animais quanto a preservação dos rebanhos e o sustento das famílias que dependem dessa atividade.

O que diz o poder público?

Até o momento, não houve um posicionamento oficial da prefeitura de Itiúba ou de outros órgãos competentes sobre a questão. A comunidade aguarda respostas e ações concretas para evitar que o prejuízo se agrave e que o sentimento de desamparo continue a crescer.

Enquanto isso, os criadores reforçam seus apelos por uma solução imediata e aguardam que providências sejam tomadas para garantir a segurança de seus rebanhos e a tranquilidade da região.

Por:Espaço Aberto.com.br