PF investiga explosões na praça dos Três Poderes como ato terrorista
O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020. De acordo com a PF, ele tinha
A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito em que apura como ato terrorista as duas explosões nas praças dos Três Poderes, em Brasília. O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (13), quando o chaveiro Francisco Wanderley, 59, detonou os artefatos junto ao corpo e morreu em seguida.
A Lei Antiterrorismo, em vigor desde 2016, define como ato de terrorismo “usar ou ameaçar usar, transportar, guardar, portar ou trazer consigo explosivos, gases tóxicos, venenos, conteúdos biológicos, químicos, nucleares ou outros meios capazes de causar danos ou promover destruição em massa”.
As duas explosões ocorreram em um intervalo de 20 segundos. A primeira foi em um carro que estava no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados. O veículo pertencia a Francisco.
O homem tinha residência fixa em Rio do Sul, em Santa Catarina, onde se candidatou a vereador pelo PL em 2020. De acordo com a PF, ele tinha alugado “há vários meses” uma casa em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros do local das explosões.
No imóvel, foram achados artefatos explosivos do mesmo tipo usado na praça dos Três Poderes. No endereço ligado ao homem em Rio do Sul, a PF apreendeu um notebook e um pen drive.
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